Quando éramos crianças costumávamos roubar a chave da casa de máquinas (que tinha acesso ao terraço) pra comer pizza ou ouvir música ou qualquer coisa assim adversa ao risco. Só que subíamos uma escada vertical de 20 degraus, num lugar escuro e perigoso e ficávamos deitados no terraço aberto de um prédio de 20 andares, porque a vertigem era tanta que não conseguíamos nem ficar sentados. Que aventura!
Hoje, claro, temos muitas boas e divertidas histórias daquela época e nos sentíamos reis do universo. Mas imagine o que o pai da minha amiga sentiu quando recebeu o seguinte bilhetinho do porteiro mais antigo e conhecido do prédio:
"Sr. Arnaldo, bom dia!
Ontem a noite quando a Elisa veio apanhar cerveja, e eu indo apanhá-la lá no frízer voltando, percebi que ela escondia alguma cousa debaixo da blusa. Olhei logo na gaveta e, constatei a falta da chave tetra. Chamei-a logo numn instante, e pedi a chave e ela a trouxe. Sei que o senhor não vai bater nela mas, sei que vai mostra-la, o perigo que corre.
Desculpa-me se não fui agradável!
De José Francisco ao Senhor Arnaldo
Sábado 21/09/96"
Nunca saberemos.
Nada como sentir um frio na barriga!
ResponderExcluir;)
Quanto a imprevisibilidade, eu espero morrer concordando com o Raul Seixas.
recordações? ...
ResponderExcluirSaudade dos seus rabiscos...
ResponderExcluirBjo no coração!