Ainda menino não buscou mais seus amigos todos sem teto todos fodidos.
Pensava que ainda ai que fome caralho dor de estômago comeria um cavalo.
Lembrou das palavras do moço sabido que sentou do seu lado e disse “determinado” “esforço”, ai que sufoco.
Mas a fome raleia sacode a poeira inferniza de fato, seu moço, um abraço.
Nada se sucede, seu moço, não entendo se nunca acontece se nada me aparece.
Nem mais buscou seus troços suas coisas largadas farofa comida isso é que enche barriga.
Cachaça, já sabe, às vezes alivia melhor se de graça roubada galinha caipira.
Carteira esfolada no bolso no máximo um trocado governo buceta merda caralho!
Velho de bengala assim é mais fácil com pasta de couro lhe agarro o pescoço e lhe deixo sem fala.
E encho a cara de droga perdida porque assim é que é que tal a minha vida?
E não vem que não tem, seu moço dos gueto, já sou rapazinho e carrego comigo
Uma arma pesada e te dou uma coroada te dou uma lavada acabou a charada!
E a sua filosofia vá fazer em outra linha porque eu já era não sou gente fina.
Vá cuidar da sua casa porque debaixo da ponte não passo mais fome
Mas arregaço senhorio todo boa praça que desce das escadas pra ensinar coisa bonita cheia de falha pros moleque da periferia.
E avisa o prefeito que tá com defeito que nós num tem jeito vai ter que matar vai ter que pagar.
E que sou igual a praga de esgoto multiplico triplico e quando assustar já droguei até os seus filho.
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