segunda-feira, fevereiro 05, 2018

ODE à Lua

Ela me desafiou. Sabendo que sou adepta e instigada por eles. Ela foi certeira e me deu até uma data que fiz questão de não cumprir. 


Então nada melhor que falar dela.

Mulher brava (na verdade não é, só tenta parecer brava), pra tocar medo mesmo e ver quem fica. Eu fiquei. Ideia ser pressionada, mas também não gosta de ficar sozinha o tempo todo. Quando o bagulho aperta corre e pede colo, sem pedir, claro. Mas pede pra quem entende e já a recebe num abraço. 

Uma das coisas que eu mais gosto nela é a perspicácia. É antenada e nem faz esforço pra isso. Tem sempre uma série, uma música nova, um podcast pra te indicar. É acessa a tudo que é normalidade padrãozinho. Aliás, não gosta dos padrões. Acho que não tem um amigo padrão. Tudo fora de série. 

Ela é minha Zuiudinha, minha Lua, Puca. Ideia TV. Gosta de dançar. Se sente velha as vezes. Jovem também.

Lua é daquelas que muda pra perto da sua casa e só te conta porque te encontrou na padaria. É dessas também que faz questão de te contar em primeira mão, e fica puta porque o seu telefone estragou e você não a atendeu ontem (?), do que deu aquela dor que sentiu na mão tal dia.

Defende os seus com garras e dentes e que dó dos que estão contra. Vive dizendo que eu sou dramática, mas esquece que eu sinto demais. Sinto demais a sua falta. Mas sabe o quanto a amo e rasgaria o peito de quem a fizesse mal.

Menina que tinha uma boneca Emília, mas que gostava mesmo é de andar de bicicleta. Assim como gosta de dançar, ela gosta é de ser livre. Pois que seja livre. Mesmo que sempre volte às raízes sempre que pode e corre pro canto onde cresceu. Na verdade ela quer ter espaço. Até pra poder pedir colo quando precisar.

Te amo, Lua. E, como já comprovamos, te amo pra sempre. 

Desaprendi um pouco a escrever, mas foi de coração aberto e exposto, cumprindo com a minha promessa de nunca parar. Tenho você pra me apoiar. E, como já comprovamos, terei pra sempre.

Um abraço apertado no seu nó na garganta.

Carol

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