Me despi de pudor e me despi da capa, da roupa, da máscara, da fantasia e da realidade. Pus-me simplesmente a viver. O viver sem amarras, sem garras, sem céu e sem chão. Um viver de essência. Quando dei por mim, então, entendi a minha total e louca entrega ao meu... Eu. E de bom grado me foi um agrado seu. Um sorriso seu, um chamego seu, um cuidado seu, um gosto seu. Um presente que ganho todos os dias, pela manhã, de tarde e de noite. Um presente que aceitei de braços abertos. Um cantinho meu que me faz sentir gosto de coisa doce e toque macio de um beijo. Uma coisa louca que sinto vermelha e quente dentro do peito. Se o nome é paixão + amor + cuidado = TANTO, deve ser por isso mesmo que sou nua e crua. Inteira e em disparate. Sua e minha. Obrigada.
Olha o que o sentimento não faz! De tudo que já li aqui, com toda a certeza, o melhor texto! (...) Viva a todo esse sentimento sem medida e sem por quês. Bjus.
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