"Cheguei ao limite do ilimitável..."
"Quem me ouvir diga lá, de onde for, onde está meu canto, onde está o meu canto, meu cantar..."
Quem me ouvir...
E do que posso reclamar?
Tarde da noite meu querido e amigo Espetado me liga só pra saber como estava... E me diz um tanto de coisas lindas, outras doídas com o cuidado das palavras doces medidas sem sensatez, com carinho. E ouvidos. Gente assim só aparece pra gente especial. Thank´s God!
E do que posso reclamar?
Uma mãe que me passa Gelol nas costas fazendo massagem mesmo com seu próprio corpo exausto. E uma benção chamada filho que me enche de beijos e diz: "alguém já te disse que não te ama hoje? Porque nunca vão dizer..." E me pega água, me oferece masagem e entende que meu corpo cansado precisa dormir. E termina dizendo: "Eu tenho energia de sobra, mãe. E vou te dar um bocado porque amanhã você vai acordar com força pra carregar um caminhçao!"
E do que posso reclamar?
Se tenho uma Jazz-mim que me diz que, se hoje é o dia do samba, é só esperar que ela vem correndo de Maceió sambar comigo. Se tenho uma Lua que não me abandona nunca. Se tenho uma Brisa que me toca o coração. Se tenho um Pepi, uma Tia Camilla, uma Edmea, uma Vera, uma Gilse, um Dodô, um corpo que resiste a todas as dores, se tenho casa, cama, mãe, avó, um tio Zé Trovão... Entre tantos.
E do que posso reclamar?
Se estou aqui vitoriosa carregando a cruz que me foi designada com dificuldade, mas cumprindo meu papel. Tenho música. Tenho samba, tenho festa, tenho TUDO. O resto é só problema, coisa pouco importante. Não é?
EU SOU FODA!
Salve, salve! Bjus.
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