sexta-feira, janeiro 26, 2007

Decisões quando doem

As decisões quando doem choram quando nascem como que num parto dentro da gente.

As decisões quando doem são terríveis até decidirem que são aquilo que decidiram ser.

Depois acalmam o coração como um gole de cachaça que rasga o esôfago e depois ruboriza a face.

São terríveis como uma dor de barriga que depois do alívio... ah, depois do alívio!

Decisões quando soem doem demais.

Decisões quando doem dão muita vontade de chorar escondido debaixo do cobertor.

Mas as decisões quando doem e deixam de doer (porque sempre deixam de doer um dia) dão vontade de fazer todas as coisas que tinham medo de acontecer.

São trampolins de coragem, as decisões quando doem e deixam de doer.

Porque são a maior prova do medo imenso de querer e não querer qualquer coisa que exija medo e coragem.

As decisões quando doem e deixam de doer, enfim, são como sair sem guarda chuva no dia chuvoso e se molhar todo sentindo frio no esqueleto, mas as decisões quando doem e deixam de doer só doem até passar o frio e descobrirmos que podemos parar de chorar e começar a dançar.

Um comentário:

  1. Anônimo01:18

    Me deixe sim
    Mas só se for
    Pra ir ali
    E pra voltar.

    Me deixe sim
    Meu grão de amor
    Mas nunca deixe
    De me amar

    Agora as noites são tão longas
    No escuro eu penso em te encontrar
    Me deixe só
    Até a hora de voltar

    Me esqueça sim
    Pra não sofrer
    Pra não chorar
    Pra não sentir

    Me esqueça sim
    Que eu quero ver
    Você tentar
    Sem conseguir

    A cama agora está tão fria
    Ainda sinto o seu calor
    Me esqueça sim
    Mas nunca esqueça o meu amor

    É só você que vem
    No meu cantar meu bem
    É só pensar que vem
    Lá ra ra ra

    Me cobre mil telefonemas
    Depois me cubra de paixão
    Me pegue bem
    Misture alma e coração

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