sexta-feira, agosto 04, 2006

Segundo, Terceiro, Quarto

Segundo, Terceiro, Quarto
Sala Jantar Café
Almoço Lanche Farto
Sem Pão Manteiga e

Quadrado Triângulo Reto
Curva Viaduto Espaço
Fechado Aberto Sem Teto
Chão Pé Sapato Gasto

Primeiro Último Sem Escola
Gente Criança Cansaço
Esforço Luta Pó e Cola
Peito Aberto Espada de Aço

Chacina Céu Inferno
Corpo Mente Mentira
Alma Cheiro Fétido
Olho Testemunho Ira

Rua Estrada Caminho
Segue Ponte Transforma
Muda Troca Carinho
Família Menina Explora

Mas Pega a Pá e Cola
E Muda Sempre Consola
Meninos de Ponte Lá Fora
Não Vai Mais Querer Esmola

4 comentários:

  1. Anônimo22:45

    Oláaaa!!! "Saudade da minha maluquice"? Pera lá! Pera lá que você também não escreve coisas "normais", não. Estamos na mesma Montanha-Russa! A partir da demana q vem eu voltarei a escrever mais porcarias... Beijão

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  2. Anônimo00:44

    Gosto muito dos textos... crueis na medida...do ponto de vista...

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  3. Anônimo02:08

    Querida
    tava sumido neh??
    andei ocupado...
    mas já voltei

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  4. Anônimo00:14

    Ei!
    É por isso que você não deve parar de escrever poemas, se eles ficam batendo do lado de dentro das pontas dos seus dedos, ou se debatendo contra a face de trás dos seus dentes, querendo sair.

    Este poema tá muito bom! escrevi aquele de ontem pouco depois de haver entrado aqui, e eu o havia lido.

    É tanta coisa, é tanta Substância, pessoas, nós sempre às voltas com a estranheza que provoca o tempo... alguma coisa foi revolvida aqui e virou poesia.

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