Reencontrei um grande amor, um grande ídolo, um grande herói de todos os tempos (os meus tempos).
Reencontrei, assim, num momento não planejado como haveria de ser.
Reencontrei de surpresa, com surpresa e causando grande surpresa.
Reencontrei um antigo líder e influência de meus pensamentos.
E, quando reencontrei, achei estranho, achei distante, achei antigo demais para ser presente e futuro demais para ser passado.
Reencontrei um amor cheio de presentes, cheio de passados e, com certeza, cheio de futuros, todos à minha escolha.
Reencontrei um que havia perdido há tempos. Tempos antes de perdê-lo de vista. Tempos antes de achar que não o achava mais.
Reencontrei aquele de outrora, de tempos, de cosquinhas às sete da noite para atrapalhar o Jornal Nacional da minha mãe. O de lojas Bacana, o que pilotava aviões, que era forte como um touro, inteligente como ninguém, leitor voraz do que leio hoje, meu iniciador de Chico Buarque de Holanda, meu contador de histórias, que me ensinou a andar de bicicleta, que me ensinou a quebrar ovos de pintinhos do galinheiro, que me levava em passeios ciclísticos, cachoeiras, nuvens brancas, céus azuis, passarinhos, janelas quadradas e xadrez-com-rei-rainha-pião-te-peguei-xeque-mate!
E ele me reencontrou procurando pela mesma igual diferente adulta menina assustada com medo daquele bravo contador de histórias... E, quando reencontrou, assustou-se com tamanha diferença do medo diferente de não se saber ser mais amada.
E junto ao reencontro, encontramos, ambos, outros que não sabiam bem quem éramos um para o outro e que, ainda assim, nos aceitaram então, com nossos medos, sustos, diferenças e igualdades.
E, findo o reencontro, descobrimos outro começo sem rumo, outras gentes, novas, outras fases a existir e divergências a “desesistir” quando nos cabe decidir como continuar uma coisa que não tem que existir, mas que pode existir, se assim decidirmos.
E assim foi.
O melhor de tudo é reencontrar O MEU PAI. Sem, necessariamente, a obrigação de ser herói, jogador de xadrez, leitor voraz, fã do Chico Buarque, quebrador de ovinhos de pintinhos do galinheiro, ciclista, guia ecológico ou piloto de avião.
Levei um tempo para descobrir que reencontrei UM PAI que não tem que ser mais nada. Só PAI.
Muito bom.
Reencontrei, assim, num momento não planejado como haveria de ser.
Reencontrei de surpresa, com surpresa e causando grande surpresa.
Reencontrei um antigo líder e influência de meus pensamentos.
E, quando reencontrei, achei estranho, achei distante, achei antigo demais para ser presente e futuro demais para ser passado.
Reencontrei um amor cheio de presentes, cheio de passados e, com certeza, cheio de futuros, todos à minha escolha.
Reencontrei um que havia perdido há tempos. Tempos antes de perdê-lo de vista. Tempos antes de achar que não o achava mais.
Reencontrei aquele de outrora, de tempos, de cosquinhas às sete da noite para atrapalhar o Jornal Nacional da minha mãe. O de lojas Bacana, o que pilotava aviões, que era forte como um touro, inteligente como ninguém, leitor voraz do que leio hoje, meu iniciador de Chico Buarque de Holanda, meu contador de histórias, que me ensinou a andar de bicicleta, que me ensinou a quebrar ovos de pintinhos do galinheiro, que me levava em passeios ciclísticos, cachoeiras, nuvens brancas, céus azuis, passarinhos, janelas quadradas e xadrez-com-rei-rainha-pião-te-peguei-xeque-mate!
E ele me reencontrou procurando pela mesma igual diferente adulta menina assustada com medo daquele bravo contador de histórias... E, quando reencontrou, assustou-se com tamanha diferença do medo diferente de não se saber ser mais amada.
E junto ao reencontro, encontramos, ambos, outros que não sabiam bem quem éramos um para o outro e que, ainda assim, nos aceitaram então, com nossos medos, sustos, diferenças e igualdades.
E, findo o reencontro, descobrimos outro começo sem rumo, outras gentes, novas, outras fases a existir e divergências a “desesistir” quando nos cabe decidir como continuar uma coisa que não tem que existir, mas que pode existir, se assim decidirmos.
E assim foi.
O melhor de tudo é reencontrar O MEU PAI. Sem, necessariamente, a obrigação de ser herói, jogador de xadrez, leitor voraz, fã do Chico Buarque, quebrador de ovinhos de pintinhos do galinheiro, ciclista, guia ecológico ou piloto de avião.
Levei um tempo para descobrir que reencontrei UM PAI que não tem que ser mais nada. Só PAI.
Muito bom.
Caramba!
ResponderExcluirSem palavras, foi um dos seus melhores textos, e olha que o nível deles não são pouca coisa!
=]
Nem sei se eu tinha te contado que eu tinha mudado de endereço, nathie.blogger, pois é. Se não tinha avisado, tá sabendo!
=D
Beijo procê
e boa semana!
o que pensamos... o que fantasiamos... o que enfrentamos... uma realidade!
ResponderExcluiro que pensamos... o que fantasiamos... o que enfrentamos... uma realidade!
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