Meu papagaio morreu dia 31 de dezembro. Pedro foi enterrado no quintal.

E, ainda assim, TRABALHO. Muito a ser feito. Vontade ZERO de fazer qualquer coisa...

Deixe-me ir, preciso andar (DIRIGIR)...

Reveillon? Nada. Será? Sítio? Voltamos amanhã? Não. Sim. OK. NÃO DEI NOTÍCIA DE NADA.

E chega a hora de voltar... Ainda sem entender quando 2008 virou 2009...

E, quem sabe, dizer TCHAU bem "alto" pro que ficou?

Se TCHAU ou se VAMOS ainda não sei. Sei que algumas coisas ficaram. Outras não.

• Ainda preciso CUIDAR MELHOR DE MIM;
• Ainda quero descobrir O QUE QUERO SER NA VIDA;
• Ainda tenho relações mal resolvidas;
• Ainda tenho que ME LIVRAR DE AMARRAS;
• Ainda quero um amor que não tente me fazer de Barbie. Mas que seja QUANDO VIER;

Mais...

• Não quero mais ESTAR e não SER;
• Não quero mais "a sorte de um amor profundo", sem eira nem beira. Preciso das beiras da sensatez;
• Decidi que passagem de ano não é desculpa pra tomar decisões;
• Tomei algumas decisões;
• Eu me basto. O resto é lucro. E balela;
• Não me culpo pelas minhas loucuras - A NORMALIDADE É TÃO SOMENTE UMA QUESTÃO DE ESTATÍSTICA;
• Provar alguma coisa? PRA MIM.

Entre outras coisas (tipo: todo mundo deve ter um "monge" por perto, escolher o lugar onde quer estar faz parte do resultado porque a sorte dança com os que já estão no salão, não segurar nada que quebre depois de certo tempo - porque vou deixar cair -, amar quem me ama e quem nem sabe que existo, deixar claro que quero porque ninguém tem a obrigação de me decifrar, escutar, não escutar, fazer sem medo, arriscar mais, molhar os pés...).

Hoje, dia (sei lá que dia é hoje), tenho uma paixãozinha só minha - é, ele nem desconfia - uma cabeça que decide mesmo que sem pensar, amigas loucas, toda a sorte do mundo e um peso que ainda não deixei de carregar... Por isso quebre tantas garrafas e copos por aí.

Que seja só.