Outro dia li o blog da Bruna Surfistinha. Achei um tanto quanto vago, desinteressante, desanimado. Mas é porque eu, não diferente de outros curiosos, achava que ia ler relatos picantes, outros engraçados e todos detalhados, sobre sua vida de michê. Mas não. Ela diz que “hoje acordei tarde e fui ao shopping com o Pê e...”. Achei pouco. Achei que o blog tinha que ser, sei lá, mais ousado.
Bom, não estou aqui pra fazer nenhum comentário específico sobre o blog dela. Nem a respeito dela. Meu objetivo aqui é fazer uma reclamação sobre um post que li por lá. Um post que, na minha opinião, foi uma violação de um segredo que deveria ser mortal. Sabe-se que muitos homens lêem o blog citado acima e que, muitos deles, acabaram por desmistificar um dos maiores poderes femininos de todos os tempos. O ponto G.
Num dos post´s ela, Bruna Surfistinha, fala por falar, assim como se fosse uma receita do bolo de abacaxi da avó, o lugar exato do ponto G. E continua falando outras baboseiras sem importância. Ora, já não bastasse revelar o artigo número um do código secreto feminino e ela ainda por cima não faz nem um tam-tam-tam-tam? Ela não levou em consideração que ainda existem muitas mulheres que o procuram incessantemente e que acabou por colocar o fim na busca do auto conhecimento? Não levou em consideração que muitos maridos não se empenhariam mais em fazer a mulher atingir o mais profundo gozo assim que saciasse a sua curiosidade? Não pensou nas conseqüências arrasadoras em que poderiam acarretar suas palavras vomitadas naquele post?
Não sei o que será do mundo agora. Mas me lembro como foi divertido descobrir o ponto G e ver o que ele poderia fazer por mim. E mais legal ainda foi ver alguns amores meus se debatendo e perguntando “to quente, to frio?” e se indignarem com a resposta “quando tiver vai saber”. Ai, ai. Bons tempos aqueles.
Agora, mulheres, temos que inventar um novo ponto. O ponto J, quem sabe. E vamos voltar ao tempo em que tudo se resolvia pelas mãos e que a desonra era o maior defeito humano. Colocaremos um comunicado público dizendo que quem revelar o segredo haverá de pagar banhando-se no próprio sangue. Se falar ta morta!
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