“Juliano Barbosa, 21 anos, classe média, universitário, drogado e alcoólatra. Matou o garçom Antônio Silva Santos (25 anos, casado, carioca, 5 filhos, evangélico) com um tiro no peito e tirou a própria vida com um tiro na garganta.”
Uma crítica à imbecilidade do homo sapiens que vive de costas pro espelho e de frente pro passado, de braços cruzados, vestindo suas roupas de menino enquanto passa pela janela o samba popular...
terça-feira, abril 25, 2006
Realidade III
Foi da boate direto para o boteco. Emendou a noite. Pediu logo um trago de cachaça. Não foi atendido. Pediu novamente e a resposta foi uma pergunta que não respondeu. Não. Não tinha dinheiro. Ao invés disso, se levantou e foi ao banheiro. Juliano lavou o rosto, se olhou no espelho, colocou as balas. Saiu do banheiro, sacou a arma e atirou duas vezes. No dia seguinte no jornal local:
“Juliano Barbosa, 21 anos, classe média, universitário, drogado e alcoólatra. Matou o garçom Antônio Silva Santos (25 anos, casado, carioca, 5 filhos, evangélico) com um tiro no peito e tirou a própria vida com um tiro na garganta.”
“Juliano Barbosa, 21 anos, classe média, universitário, drogado e alcoólatra. Matou o garçom Antônio Silva Santos (25 anos, casado, carioca, 5 filhos, evangélico) com um tiro no peito e tirou a própria vida com um tiro na garganta.”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Looks nice! Awesome content. Good job guys.
ResponderExcluir»