sexta-feira, abril 07, 2006

Dança da bundinha

Depois de inventarem a dança da bundinha (?) o mundo começou a arruinar... Não faltavam críticas profundas sobre moralismo, ética, educação, televisão, crianças, horário nobre, vulgaridade... E isso, é lógico, só ajudou a divulvar mais o tal do "axé" (Daniela Mercury nunca cantou a bundinha, não?)! E aí veio a dança da motinha (essa é ótima! Parece coceira do cérebro), dança da mãozinha, do peitinho, etc. E os críticos, fervorosos, ganhando mais e mais dinheiro. E as loirinhas se inscrevendo pela internet ao concurso da nova patotinha... E os músicos promovendo a desgraça alheia da mulher objeto (sem feminismo) nos programas de domingo! Até o Gugu dançou! O Faustão, não... Isso é baixaria. (ah, tá). E a galera do barracão tinha mais um motivo pra comemorar nos churrascos de domingo. E até fizeram um abaixo assinado: "Fora Roberto Carlos!". As morenas, loiras e ruivas começam a cansar e se aposentam dando o seu lugar para noviças rebeldes e isso ajudou muitas meninas e sonhar e 'acreditar no seu sonho'. E os críticos falando disso ou daquilo. Mas alguém pensou na indústria? Quantas garotas deixaram de se marginalizar para tentar alcançar o seu belo objetivo de ser a loira do tchan? Quantos empregos a medicina plástica gerou para fazer bundas de carla perez? Quantos fotógrafos formou a playboy para fotografar as musas do samba?
Foi bom para o Brasil.
Enquanto isso, os serginhos, mc's e etc entraram na onda e ficou uma mistureba só. E as músicas de dupla interpretação cairam em desuso. O que vale, agora, é a forma direta de dizer: "vou te comer", "namorar pelado", "bunda aqui e acolá" e tantas outras (desculpem, leitores, eu não escuto estas coisas). E quando se pensou que não poderia mais ser pior inventaram uma tal música (sobre a qual eu me recuso me referir) de um estupro! Não tem mais sexo para se falar. Acabou, esgotaram-se as oportunidades. A não ser que inventem que o joelho é zona erógena, já se falou de tudo!
E a mídia, que mais ganhou com tudo, não tem mais do que falar.
Comeraçaram, agora, a difamar Deus!
Onde vamos parar, companheiro?

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